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Cuidar de uma pessoa com Doença de Alzheimer é um desafio para qualquer família. As mudanças são significativas e precisam ser compreendidas e incorporadas na rotina familiar.
Lidar com perdas, garantir boas condições de saúde, reorganizar a vida cotidiana, redistribuir tarefas e oferecer tratamento adequado com cuidados que atendam às necessidades e preservem a integridade são situações que requerem aceitação, informação e flexibilidade, para uma boa adaptação à nova condição.
Estar próximo ao paciente observando seu desempenho nas atividades diárias auxilia na identificação dos comprometimentos e riscos a que ele pode estar exposto. Pautar-se exclusivamente no funcionamento prévio ou no relato do paciente ou mesmo em observação não prolongada podem ser medidas perigosas que não revelam a realidade dos fatos. Por isso, um contato próximo e frequente é muito importante para que os familiares se sintam seguros para enfrentar as perdas e cuidar adequadamente da pessoa com Doença de Alzheimer.
Uma das maiores e mais frequentes dificuldades dos familiares no cuidado com a pessoa com quadros degenerativos é identificar em que situações devem interferir nas escolhas dos pacientes e assumir poder na tomada de decisão. Trata-se de uma situação delicada, pois o idoso com DA é um adulto que cuidava de sua vida e a conduzia sem interferências. Tirar sua autonomia pode parecer uma grande agressão, especialmente quando há resistências. É um momento complicado para pacientes e familiares. Frequentemente envolve sentimentos de culpa e compaixão.
A doença de Parkinson é idiopática, ou seja é uma doença primária de causa obscura. Há degeneração e morte celular dos neurônios produtores de dopamina. É portanto uma doença degenerativa do sistema nervoso central, com início geralmente após os 50 anos de idade. É uma das doenças neurológicas mais frequentes visto que sua prevalência situa-se entre 80 e 160 casos por cem mil habitantes, acometendo, aproximadamente, 1% dos indivíduos acima de 65 anos de idade.
É possível que a doença de Parkinson esteja ligada a defeitos sutis nas enzimas envolvidas na degradação das proteínas alfanucleína e/ou parkina (no Parkinsonismo genético o defeito é no próprio gene da alfa-sinucleína ou parkina e é mais grave). Esses defeitos levariam à acumulação de inclusões dessas proteínas ao longo da vida (sob a forma dos corpos de Lewy visiveis ao microscópico), e traduziriam-se na morte dos neurónios que expressam essas proteínas (apenas os dopaminérgicos) ou na sua disfunção durante a velhice. O parkinsonismo caracteriza-se, portanto, pela disfunção ou morte dos neurónios produtores da dopamina no sistema nervoso central. O local primordial de degeneração celular no parkinsonismo é a substância negra, presente na base do mesencéfalo.
Embora seja mais comum em idosos, a doença também pode aparecer em jovens. Um britânico de 23 anos já foi diagnosticado com Parkinson e seus sintomas iniciaram com um pequeno tremor na mão aos 19 anos de idade.[3]
O Mal de Parkinson é uma doença que ocorre quando certos neurônios morrem ou perdem a capacidade. O indivíduo portador de Parkinson pode apresentar tremores, rigidez dos músculos, dificuldade de caminhar, dificuldade de se equilibrar e de engolir. Como esses neurônios morrem lentamente, esses sintomas são progressivos no decorrer de anos.
Deficiência física ou deficiência motora é um limitação do funcionamento físico-motor de um ser humano ou animal[1]. Normalmente, os problemas ocorrem no cérebro ou sistema locomotor, levando a um mau funcionamento ou paralisia dos membros inferiores e/ou superiores.
A deficência física pode ter várias etiologias, entre as principais estão os: fatores genéticos, fatores virais ou bacteriano, fatores neonatal, fatores traumáticos (especialmente os medulares).
As pessoas com deficiência de ordem física ou motora necessitam de atendimento fisioterápico, psicológico a fim de lidar com os limites e dificuldades decorrentes da deficiência e simultaneamente desenvolver todas as possibilidades e potencialidades. A deficiência física refere-se ao comprometimento do aparelho locomotor que compreende o sistema ósteo-articular, o sistema muscular e o sistema nervoso. As doenças ou lesões que afetam quaisquer desses sistemas, isoladamente ou em conjunto, podem produzir quadros de limitações físicas de grau e gravidade variáveis, segundo o(s) segmento(s) corporais afetados e o tipo de lesão ocorrida.
Demência senil é caracterizada por uma perda progressiva e irreversível das funções intelectuais, como alteração de memória, raciocínio e linguagem, perda da capacidade de realizar movimentos e de reconhecer ou identificar objetos.
Sintomas da demência senil
Os sintomas da demência senil são muito variados, a depender da causa e podem até demorar anos para se manifestarem. Os sintomas mais comuns são os seguintes:
Uma das causas da demência senil pode ser a Doença de Alzheimer:
Diagnóstico da demência senil
O diagnóstico da doença senil se faz geralmente com hemograma, teste de função renal, hepática e tiroidiana, dosagem sérica de vitamina B12 e ácido fólico, sorologia para sífilis, glicemia de jejum, tomografia computadorizada de crânio ou ressonância magnética. O médico deve realizar também uma história clínica completa, testes para avaliar a memória e o estado mental, avaliação do grau de atenção e concentração e das habilidades em resolver problemas e nível de comunicação.
Artrite reumatoide é uma doença autoimune de longa duração que provoca dor e inflamação nas articulações sinoviais. A dor e rigidez muitas vezes agravam-se a seguir ao descanso. É mais comum nas articulações do pulso e das mãos, afetando geralmente as mesmas articulações dos dois lados do corpo. A doença pode também afetar outras partes do corpo e causar diminuição do número de glóbulos vermelhos, inflamação à volta dos pulmões e inflamação à volta do coração. Pode também verificar-se febre e falta de energia.[1] Muitas vezes os sintomas começam-se a manifestar gradualmente ao longo de semanas ou meses.[2]
Embora a causa de artrite reumatoide não seja ainda clara, acredita-se que tenha origem numa combinação de fatores genéticos e ambientais. O mecanismo subjacente envolve o ataque das articulações por parte do sistema imunitário. Isto causa inflamação e rigidez da membrana sinovial e afeta o osso e cartilagem próximos.[1] O diagnóstico tem por base os sinais e sintomas da pessoa.[2] As radiografias e análises laboratoriais podem apoiar o diagnóstico ou excluir outras doenças com sintomas semelhantes.[1] Entre as doenças com sintomas semelhantes estão o lúpus eritematoso sistémico, artrite psoriática e fibromialgia, entre outras.[2]
Hipertensão arterial é uma doença crónica determinada por elevados níveis de pressóricos nas artérias, o que faz com que o coração exerça maior esforço do que o necessário para fazer circular o sangue através dos vasos sanguíneos. A pressão sanguínea envolve duas medidas, sistólica e diastólica, referentes ao período em que o músculo cardíaco está contraído (sistólica) ou relaxado (diastólica). A pressão normal em repouso situa-se entre os 100 e 140 mmHg para a sistólica e entre 60 e 90 mmHg para a diastólica.[1] Para que os valores sejam confiáveis, a medida deve fazer-se após um período de repouso de 5 a 10 minutos num ambiente calmo. A largura da braçadeira [nota 1] deve corresponder a 2/3 do comprimento do braço, com comprimento suficiente para rodear bem todo o braço envolvendo cerca de 80% deste. Uma braçadeira muito estreita origina valores falsamente altos e por sua vez uma larga demais estará na origem de falsos negativos.[2]
A hipertensão arterial é um dos principais factores de risco para a ocorrência do acidente vascular cerebral, trombolembólico ou hemorrágico, enfarte agudo do miocárdio, aneurisma arterial (por exemplo, aneurisma da aorta), doença arterial periférica, além de ser uma das causas de insuficiência renal crónica e insuficiência cardíaca.[3] Mesmo moderado, o aumento da pressão sanguínea arterial está associado à redução da esperança de vida.[1] Segundo a American Heart Association é a doença crónica que ocasiona o maior número de consultas nos sistemas de saúde, com um importantíssimo impacto económico e social.[4]
Capacidade motora é um traço ou qualidade geral do indivíduo relacionada ao seu desempenho numa diversidade de habilidades ou de tarefas. [1] Referem-se à potencialidade individual para a execução de habilidades motoras, que podem ser desenvolvidas pelo treinamento. Por exemplo: todos nascemos com um potencial para desenvolvermos a força, ou a resistência. Acredita-se que as capacidades motoras sejam determinadas geneticamente, mas não podem ser quantificadas (não se pode afirmar até onde um indivíduo pode desenvolver a velocidade ou a flexibilidade), por que, para atingir o potencial individual, existem muitos fatores a considerar.[1]
O período de desenvolvimento de cada uma das capacidades é diferente, razão pela qual uma ginasta pode atingir o seu auge antes de um futebolista, por exemplo. Além do mais, no esporte, é muito difícil que as capacidades motoras sejam requeridas em forma pura e, geralmente, manisfestam-se de forma associada. [2]
As capacidades motoras podem ser divididas em:
Capacidades motoras condicionais; e
Capacidades motoras coordenativas.
Um acidente é um evento inesperado[1] e quase sempre indesejável[1] que causa danos[1] pessoais, materiais (danos ao patrimônio), danos financeiros e que ocorre de modo não intencional. Exemplos físicos incluem colisões e quedas indesejadas, lesões por tocar em algo afiado, quente, elétrico ou ingerir veneno. Exemplos não-físicos são revelar um segredo não intencionalmente, esquecer um compromisso, etc.[carece de fontes]
Se os resultados dessa negligência eram previsíveis e não foram tomadas as precauções necessárias para evitá-la, a pessoa pode ser responsabilizada por eventuais consequências de tal negligência. Em um "acidente", ninguém pode realmente ser responsabilizado porque o acontecimento é imprevisível ou muito pouco provável, apesar de que o causador, mesmo involuntariamente, pode ter que ressarcir o bem danificado.
Muitas vezes os acidentes são investigados para que seja possível aprender a evitá-los no futuro. Isso é muitas vezes chamado análise das causas, mas geralmente não se aplica aos acidentes que não pode ser previsto com o mínimo de certeza.
As fraturas traumáticas correspondem à grande maioria das fraturas, e resulta da aplicação de uma força sobre o osso que seja maior que a resistência deste. Pode ocorrer no local de um impacto (fratura direta), num local afastado da zona de impacto (por exemplo, fratura da clavícula após queda sobre a mão - fratura indireta), ou por contracção muscular violenta (fratura por tração muscular).
As fraturas de sobrecarga ou de stress são devidas à aplicação repetida e frequente de pequenas forças sobre um osso, que leva a uma fadiga que condiciona a fratura.
Fraturas patológicas ocorrem num osso previamente fragilizado, por exemplo por osteoporose ou um tumor ósseo. Geralmente não há evidência de traumatismo que justifique a fratura.
Nas fraturas simples não há perfuração da pele, ao contrário do que acontece nas fraturas expostas, onde pode ocorrer uma infecção bacteriana, havendo por vezes a necessidade de suturar a ferida.
De acordo com a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, define-se os primeiros socorros como a prestação e assistência médica imediata a uma pessoa ou uma ferida até à chegada de ajuda profissional. Centra-se não só no dano físico ou de doença, mas também no atendimento inicial, incluindo o apoio psicológico para pessoas que sofrem emocionalmente devido a vivência ou testemunho de um evento traumático.[1]
Diversas situações podem precisar de primeiros socorros. As situações mais comuns são atendimento de vítimas de acidentes automobilísticos, atropelamentos, incêndios, tumultos, afogamentos, catástrofes naturais, acidentes industriais, tiroteios ou atendimento de pessoas que passem mal: traição,apoplexia (ataque cardíaco), ataques epilépticos, convulsões, etc. Tão importante quanto os próprios primeiros socorros é providenciar o atendimento especializado. Ao informar as autoridades, deve-se ser direto e preciso sobre as condições da(s) vítima(s) e o local da ocorrência; no caso dos países subdesenvolvidos da África deve-se também informar o número telefônico do socorrista, devido a alguns défices no sector da informática de localizações.